Crack atinge pelo menos 70% das
cidades brasileiras, diz estudo
Pesquisa indica que mais de 90% dos municípios não têm programas contra drogas
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Apreensão de pedras de crack no Rio Grande do Sul
Os dados foram divulgados, na manhã desta segunda-feira (13), pela CMN. Para fazer o levantamento, a confederação ligou para cada uma das Secretarias de Saúde dos municípios e questionou o que estava sendo feito para combater o uso de drogas e seus efeitos sobre os jovens e a população em geral.
Os resultados mostram que a maioria das cidades ainda enfrenta dificuldades para resolver o problema. Dos 3.950 municípios pesquisados (o que equivale a 70% do total de cidades brasileiras), 91,57% não têm nenhum programa municipal de combate ao crack. Dos que possuem (333), 62,4% não recebem nenhum tipo de ajuda financeira para manter os programas.
O governo federal ajuda apenas 24,6% (82) deles, o governo estadual contribui em 13,8% (46) e outras instituições dão dinheiro a 3,6% (12) dos municípios. Quando se consideram apenas os municípios que contam com algum tipo de ação contra as drogas, como campanhas, o número é maior, mas não passa da metade.
Do universo pesquisado (3.950 municípios, 70% do total no país), 51,85% (2.048) sequer possuem ações para debelar o crack. Dos 1.902 municípios (48,15%) que possuem algum tipo de campanha, 1.654 (58%) não recebem nenhum tipo de ajuda em dinheiro para isso.
A maioria dos municípios com ações investe majoritariamente em prevenção ao uso de drogas, com menor ênfase para o tratamento.
No estudo, os Estados com mais municípios que investem contra o problema são Rio Grande do Sul (64,5%), Sergipe (56,52%) e Alagoas (55,17%). Os que menos têm municípios com ações são Amapá (28,57% investem), Espírito Santo (38,89%) e Minas Gerais (40,24%).
FONTE:R7.COM
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