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Durante palestra sobre a Reforma Política em São Paulo, nesta sexta-feira, o vice-presidente da República, Michel Temer, deu a entender que o governo já considera a hipótese de as mudanças não saírem do papel, neste ano.
"Eu sinto um certo arrefecimento, ou seja, começam a surgir dificuldades para tramitar a reforma política, então os colegas dizem: `vamos deixar como está`. E se deixar como está, não acho bom. Como todos anseiam por uma reforma política, seria útil que fizesse, mas se deixar como está, não se pode criticar o Congresso", afirmou.
Ele reforçou que fará o possível para que a Reforma Política seja votada, mas que há resistência no Congresso. "Não é fácil, mas eu farei todo o esforço, embora seja uma tarefa do Congresso, para que haja a vo
Fim das coligações fortaleceria a democracia, diz Sarney
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O presidente do Senado, José Sarney (PMDB), voltou a defender nesta quinta-feira, dia 28, o fim das coligações. Em comentário à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de que a vaga de suplente é da coligação, e não do partido, ele disse que o tema não tem um posicionamento unânime no meio político, mas que a mudança fortaleceria a democracia.
"Seria salutar que estivéssemos esse passo à frente. Com o fim das coligações, os partidos tenderiam a ser mais fortes. Não há democracia sem Parlamento e não há Parlamento forte sem partidos fortes", afirmou Sarney, colega de legenda do vice-presidente da República, Michel Temer. “No fim, o que a corrente que deseja isso pensa é fortificar os partidos, de maneira que os próprios partidos possam ter seus programas e suas ideias, e os deputados representem esses programas e ideias."
O fim das coligações foi aprovado pela comissão do Senado que discutiu a reforma política e será transformado em um anteprojeto de lei, para ser colocado à prova no Congressotação. Acho que ela pode vir, ainda que parceladamente".
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