Presidente corintiano afirmou que defenderá primeiro os interesses de seu clube
Paulo Amaral, do R7
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Marcelo Ferrelli/ Gazeta Press Andrés diz que "só o tempo dirá" se haverá outro Liga para substituir o C-13
A desfiliação corintiana do Clube dos 13, entidade formada pelos maiores times de futebol do país e que tratava, entre outros assuntos, dos contratos de transmissão dos jogos do Campeonato Brasileiro com as emissoras de televisão, promete dar muito pano para a manga nos próximos dias.
Em entrevista coletiva concedida nesta quinta-feira (24), Andrés Sanchez, presidente do Alvinegro do Parque São Jorge, passou mais de 30 minutos explicando os motivos que o levaram a sair do C-13 e as consequências que o ato pode causar, mas não se mostrou preocupado com a possibilidade de o futebol brasileiro ter uma divisão semelhante à ocorrida em 1987 (foi criada a Copa União, e a CBF só reconheceu nesta semana o Flamengo como campeão nacional).
- Se for assim para mudar o futebol brasileiro, será. Mas são todas pessoas inteligentes, vamos esperar. Tudo o que for feito tem que ser de comum acordo com CBF e Fifa. Não acredito que haverá dois campeonatos, mas um acordo entre as redes [de TV]. Estou fazendo aquilo que a gente muito pediu.
Questionado se sua atitude, somada a dos quatro grandes clubes do Rio de Janeiro, que também anunciaram que vão negociar os contratos de televisão sozinhos, pode gerar a criação de uma Liga, Sanchez saiu pela tangente.
- Não sei se é uma Liga e não há nada armado com ninguém. Se tivesse uma associação que vendesse produtos, trabalhando pelo calendário e pelos clubes, seria bom, pois tem que acertar calendário, datas em agosto para excursões, pré-temporada maior. Talvez a gente faça tudo isso dessa maneira brusca. Se andarmos 20% para a frente, já será uma vitória. Só o tempo vai dizer se teremos Liga, mas não tenho isso programado na cabeça. Só quero fazer futebol mais democrático e melhor em 2012 do que em 2011.
Em entrevista coletiva concedida nesta quinta-feira (24), Andrés Sanchez, presidente do Alvinegro do Parque São Jorge, passou mais de 30 minutos explicando os motivos que o levaram a sair do C-13 e as consequências que o ato pode causar, mas não se mostrou preocupado com a possibilidade de o futebol brasileiro ter uma divisão semelhante à ocorrida em 1987 (foi criada a Copa União, e a CBF só reconheceu nesta semana o Flamengo como campeão nacional).
- Se for assim para mudar o futebol brasileiro, será. Mas são todas pessoas inteligentes, vamos esperar. Tudo o que for feito tem que ser de comum acordo com CBF e Fifa. Não acredito que haverá dois campeonatos, mas um acordo entre as redes [de TV]. Estou fazendo aquilo que a gente muito pediu.
Questionado se sua atitude, somada a dos quatro grandes clubes do Rio de Janeiro, que também anunciaram que vão negociar os contratos de televisão sozinhos, pode gerar a criação de uma Liga, Sanchez saiu pela tangente.
- Não sei se é uma Liga e não há nada armado com ninguém. Se tivesse uma associação que vendesse produtos, trabalhando pelo calendário e pelos clubes, seria bom, pois tem que acertar calendário, datas em agosto para excursões, pré-temporada maior. Talvez a gente faça tudo isso dessa maneira brusca. Se andarmos 20% para a frente, já será uma vitória. Só o tempo vai dizer se teremos Liga, mas não tenho isso programado na cabeça. Só quero fazer futebol mais democrático e melhor em 2012 do que em 2011.
Na busca por um futebol mais democrático, Sanchez se dispôs a abrir as portas do clube para os arquirrivais paulistas e até para seu desafeto pessoal, Juvenal Juvêncio, presidente do São Paulo, com quem constantemente troca farpas via imprensa.
- Respondo pelo meu clube, senão vão falar que sou chefe não sei do que, mas converso com todos eles, até com o Juvenal. Não tem problema nenhum. Se algum coirmão necessitar, vamos participar, mas vou buscar o melhor pelo Corinthians. Tenho intenção de fechar com a melhor rede que se enquadrar com o Corinthians, a que melhor pagar. Se ninguém transmitir, a TV Corinthians passa, sem problemas.
- Respondo pelo meu clube, senão vão falar que sou chefe não sei do que, mas converso com todos eles, até com o Juvenal. Não tem problema nenhum. Se algum coirmão necessitar, vamos participar, mas vou buscar o melhor pelo Corinthians. Tenho intenção de fechar com a melhor rede que se enquadrar com o Corinthians, a que melhor pagar. Se ninguém transmitir, a TV Corinthians passa, sem problemas.
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